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Sict debate contribuição da ciência para crise climática em evento da Ordem dos Advogados do Brasil

Secretária Simone Stülp abordou iniciativas da Sict e Plano Rio Grande

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Secretária Simone Stülp destacou o Plano Rio Grande no painel
Secretária Simone Stülp destacou o Plano Rio Grande no painel - Foto: João Felipe Brum / Ascom Sict
Por João Felipe Brum / Ascom Sict

As iniciativas do governo do Estado relacionadas à ciência e à crise climática foram destaque em evento realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rio Grande do Sul (OAB/RS), nesta quarta-feira (2), em Porto Alegre. A secretária Simone Stülp, da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict), participou do painel “Estratégias de prevenção e enfrentamento a desastres climáticos: propostas para construir um Rio Grande do Sul mais resiliente”. 

Simone abordou a importância do Plano Rio Grande, programa instituído pelo governo e focado na reconstrução, adaptação e resiliência climática para o Rio Grande do Sul: “O Plano Rio Grande conta com um Comitê Gestor, coordenado pelo governador Eduardo Leite, bem como um Conselho do Plano, presidido pelo vice-governador Gabriel Souza. Com essa iniciativa, queremos ter um estado redesenhado de forma adaptada às mudanças climáticas. Envolve uma série de medidas para minimizar os impactos das enchentes e gerar benefícios para toda a sociedade gaúcha”. 

Outro ponto relevante citado foi a criação do inédito Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática do Plano Rio Grande, que é coordenado pela titular da Sict. O grupo é constituído por 43 pesquisadores e especialistas de diversas áreas, como clima, meio ambiente, hidrologia, entre outras, e emite pareceres sobre projetos estratégicos para a retomada econômica, social e ambiental do estado.

Secretário-executivo Joel Goldenfum falou sobre o Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática
Secretário-executivo Joel Goldenfum falou sobre o Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática - Foto: João Felipe Brum / Ascom Sict

Nosso papel é consultivo e propositivo. Portanto, analisamos as demandas vindas da sociedade ou governo do Estado, dando pareceres aos projetos. O parecer destaca pontos positivos e negativos, com sugestões de melhorias, e é encaminhado ao Comitê Gestor. Mas também podemos propor soluções no caso de termos de referência”, destacou o professor Joel Goldenfum, secretário-executivo do Comitê Científico e participante do mesmo painel. 

As ações lideradas pela Sict após as enchentes também foram destacadas, como o catálogo de soluções e as rodadas de conexão. Outra medida foi a instituição de grupos de trabalho vinculados ao Conselho Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia, que elaboraram propostas para a reconstrução do estado. 

Também participaram do painel José Antônio Marengo Orsini, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI), Délton Winter de Carvalho, membro da Comissão de Direito Ambiental da OAB/RS e da Comissão Especial de Mudanças Climáticas e Desastres Ambientais do Conselho Federal da OAB, e Mário Nascimento, coordenador técnico de Agricultura da Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs). 

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