RS SEGURO: 61% dos alunos capacitados pelo Educar para Inovar são de municípios do programa
Apresentação de resultados do RS SEGURO no South Summit Brazil mostra avanços na segurança pública do RS
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O RS SEGURO é uma iniciativa colaborativa liderada pela Secretaria Estadual de Segurança Pública que atua desde 2019 de forma focalizada para mitigar a violência no estado do Rio Grande do Sul. Segundo o secretário executivo do programa, Antonio Carlos Pacheco Padilha, desde 2019, a iniciativa resultou na redução de 59% dos roubos a veículos e em 4 mil vidas preservadas no estado, se comparado ao período de 2015 a 2018. Os dados foram apresentados no painel “Tecnologias e Dados em Políticas Sociais” na tarde desta quarta-feira, 29, no RS Innovation Stage, integrante da programação do South Summit Brazil 2023.
Como apresentadora do painel, a diretora de Gestão da Inovação na Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS (Sict), Paola Rücker Schaeffer, lembrou que a pasta tem atuação exemplar em áreas cobertas pelo RS SEGURO. "Sabemos o quão importante é levar educação, conectividade e oportunidades para esses locais de vulnerabilidade social", destacou.
Pelo programa em parceria com a Secretaria da Educação (Seduc), Educar para Inovar, foram capacitados 68 professores de municípios pertencentes ao RS SEGURO. Dentre os alunos, 61% dos capacitados pelo Método Educar são provenientes dessas áreas de vulnerabilidade social. Quanto a uma conexão de internet de alta qualidade, uma em cada cinco escolas públicas estaduais auxiliadas pelo Conecta RS, programa executado pela Sict e Procergs, está situada em área de atuação do RS SEGURO. Tais ações vão ao encontro do Eixo 2 do programa, que fala da importância da educação nas políticas de prevenção à violência.
Padilha explicou que a análise dos dados da segurança pública do estado foi possibilitada por uma parceria com a Procergs, com a criação de uma ferramenta intitulada GESeg - Gestão Estatística em Segurança Pública. “Tem se falado muito em políticas públicas baseadas em evidências. Desde a década de 80, o Rio Grande do Sul tem as informações relevantes e uma base de dados”, ressaltou. Com esse esforço conjunto, foi possibilitada a escolha de 23 municípios para receberem as ações do RS SEGURO. Neles, estão concentradas 72% das mortes violentas letais intencionais do estado.
Padilha destacou ainda a importância do trabalho colaborativo e transversal com outras secretarias, de modo a unir capacidades e multiplicar resultados. “Se uma única vida tivesse sido preservada, o RS SEGURO já teria valido a pena”, concluiu. Encerrando o painel, Paola adicionou: “Tudo isso é muito importante para a construção dos ecossistemas de inovação no Rio Grande do Sul. Sem segurança não conseguimos atrair, reter e gerar novos negócios no estado”.