O programa Inova RS, da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (Sict), promoveu uma roda de conversa, em Caxias do Sul, para debater a inovação social, parte do planejamento estratégico da pasta para o ciclo 2023-2026. Os Gestores de Inovação e Tecnologia (GITs) da Serra Gaúcha organizaram a ação, que contou com a presença virtual de integrantes da Sict e do antropólogo colombiano e diretor da organização Medellín Resiliente, Santiago Uribe. De forma presencial, houve a participação de dezenas de autoridades da Serra Gaúcha no hub de inovação Conexo.

“As periferias fazem parte das cidades. Elas têm sua riqueza, sua cultura, e isso precisa entrar no nosso olhar e no nosso orçamento. Inovação social é sobre acesso a pequenas coisas, a coisas corriqueiras que promovem cidadania”, descreveu o assessor de gabinete da Sict, Michel Couto, responsável pelo fomento à inovação social dentro da secretaria. Couto apresentou brevemente a iniciativa dos Territórios Inovadores no Morro da Cruz e frisou a importância que o tema da inovação social adquiriu na nova gestão estadual gaúcha.

As transformações traçaram um horizonte comum que visava a tornar a metrópole colombiana de 2,56 milhões de habitantes em uma cidade educadora, inovadora e turística. De hubs de inovação a melhorias arquitetônicas, a inovação social tornou as comunidades - sobretudo, as de baixa renda - protagonistas. “A inovação é uma transformação social, cultural e urbana”, definiu o antropólogo.

A palestra foi realizada de forma híbrida devido às chuvas registradas no Rio Grande do Sul nesta quinta e sexta-feira (15 e 16), que impediram o deslocamento de Uribe e da equipe da Sict a Caxias do Sul, onde haveria uma agenda com visita a comunidades locais.