A 8ª edição do Gramado Summit encerrou nesta sexta-feira (6) com o público recorde de mais de 21 mil pessoas. Em três dias, o evento contou com 353 palestrantes e mais de 500 marcas em exposição. No balanço, foram 1.125.495 interações geradas no aplicativo oficial, além de 13.995 leads coletados e 19.256 trocas de contato. O evento, correalizado pelo governo do Estado, já tem data marcada para 2026: de 6 a 8 de maio, no Serra Park. 

“Pelo terceiro ano seguido, o governo do Estado marcou presença como correalizador da Gramado Summit, que está consolidada no circuito de eventos de inovação. Nos empenhamos em entregar conteúdo de qualidade, com a participação de atores relevantes para o ecossistema”, enfatiza a secretária de Inovação, Ciência e Tecnologia, Simone Stülp. 

O governo do Estado promoveu uma série de atividades na Gramado Summit. Trinta startups, selecionadas pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) por meio de edital, expuseram seus produtos e ideias ao público visitante e estabeleceram contato com potenciais investidores e parceiros. 

No estande do governo, cerca de 100 palestrantes, de áreas e formações diversas, participaram de mais de 40 painéis, em que apresentaram iniciativas e soluções inovadoras, com foco em tecnologia e empreendedorismo. A programação da Arena de Conteúdos teve curadoria da Sict e contou com a presença de representantes dos setores público e privado, da academia e da sociedade civil organizada. 

Nesta edição, uma novidade foram as ações sociais selecionadas pelo governo, por meio da Sict e da Secretaria Extraordinária de Inclusão Digital e Apoio às Políticas de Equidade (Seidape). Jovens de escolas públicas gaúchas apresentaram seus projetos na Arena de Conteúdos e tiveram a oportunidade de vivenciar um grande evento de inovação. 

Do Colégio Tiradentes da Brigada Militar, de Caxias do Sul, um grupo de estudantes mostrou o projeto “BioLoop”, que foi finalista do Hackatchê Business, iniciativa da Secretaria da Educação (Seduc). Trata-se de um sistema de reciclagem de lixo orgânico que o transforma em gás natural, conectando sustentabilidade, inovação e geração de energia limpa a partir de resíduos produzidos no dia a dia. 

Além disso, alunos da Fundação Marcopolo, de Caxias do Sul, apresentaram três projetos – “Pensamento Computacional”, que envolve oficinas práticas de robótica e programação; “Laboratório de Química”, que explora o reaproveitamento de materiais e a consciência ambiental; e “Desenho, Cultura e Arte”, que desenvolve trabalhos criativos em um ateliê como espaço inovador.