Coronavírus: saiba como identificar fake news para não propagar inverdades
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Na contramão da propagação de fake news, a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT) deu continuidade à difusão de conhecimento científico em mais uma transmissão ao vivo pelo Facebook da entidade, na tarde desta quinta-feira (19). Como o secretário Luís Lamb reforça: "Ouçamos os especialistas, não os especuladores".
O tema foi fake news em tempo de pandemia de COVID-19 (coronavírus) com a convidada Raquel Recuero, jornalista, professora e pesquisadora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) com doutorado em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde também é pesquisadora. Raquel tem experiência na área de Comunicação e Linguística Aplicada, com ênfase em redes sociais na Internet, discurso mediado pelo computador e difusão de informações na Internet.
Ao longo da conversa, a especialista afirmou que hoje o WhatsApp é o meio mais usado para a disseminação de notícias falsas, em comparação a outras mídias. A explicação está na possibilidade de criação de grupos pequenos, muito fechados e com mensagens instantâneas, dificultando a visibilidade da veracidade.
Raquel citou alguns pontos que classificam uma fake news: remeter a uma fonte que não existe, usar linguagem sensacionalista e estar acompanhada da frase "passe para todos os seus contatos" são alguns dos exemplos. Também deu dicas para quando receber uma: não entrar em pânico, checar a fonte (se tiver), verificar sites que desmentem notícias falsas, confiar em estudos científicos, cuidar com teorias da conspiração e, principalmente, não fomentar o pânico. O objetivo é evitar o comportamento de manada.
Ao finalizar, explicou que infodemia, que é a propagação incontrolada de conteúdos, pode causar uma alienação. Por isso, reforçou a necessidade de ir atrás de fontes, verificando sempre a veracidade, mas de fontes especialistas no assunto. Afinal, há pessoas que são influenciadoras, porém são referências em outras áreas. "Sou especialista em redes, não em epidemias, por isso, não posso ser fonte sobre o coronavírus", exemplificou Raquel.
Em relação às orientações governamentais para evitar a propagação do vírus, ela reforçou que são baseadas em especialistas da área e em dados.
Da redação: Sobre o assunto, o Governo do Estado criou um canal no WhatsApp para distribuir informações sobre o coronavírus. Salve o número 51 98445-6309 no seu telefone e chame no WhatsApp. Ou clique aqui para automaticamente abrir a conversa no aplicativo.
Em caso de dúvidas ou aparecimento de sintomas, ligue 150 para relatar à Secretaria Estadual da Saúde. Além disso, diariamente a secretaria posta o Informe Epidemiológico do Centro de Operações de Emergência, acesse aqui.
Perdeu a transmissão ao vivo? Não tem problema, clique aqui e assista.