A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) comandou, nesta quarta-feira (4), na Gramado Summit, um painel sobre o Centro Agro, com a participação de parceiros da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). O evento de inovação e empreendedorismo é correalizado pelo governo do Estado e segue até sexta (6), no Serra Park, em Gramado. 

Conforme o secretário adjunto da Sict, Mário Augusto Gonçalves, o Centro Agro é um projeto que vem sendo gestado nos últimos anos e agora ganha impulso com novas parcerias estratégicas. “Como, no governo Eduardo Leite, a inovação está no centro da estratégia de desenvolvimento do Rio Grande do Sul, é fundamental desenvolver políticas públicas inovadoras, também, para o agronegócio. O agro está no DNA dos gaúchos, e este Centro poderá nos tornar referência no país e na América Latina”, apontou. 

O chefe de gabinete da Seapi, Joel Maraschin, destacou a importância de fomentar o agronegócio a partir de políticas públicas. “Trata-se de um grande hub que estamos construindo em conjunto pelas secretarias. Vamos reunir a academia e startups da área para nos ajudarem a encontrar soluções e tornar o agro mais resiliente”, comentou. 

Já o diretor-geral adjunto da SDR, Henrique Leites, frisou a capacidade de diálogo entre os envolvidos no projeto. “Vivemos um momento de reunião das inteligências do agro. Estamos concatenados na quádrupla hélice [governo, academia, iniciativa privada e sociedade civil organizada], e agora temos que identificar os principais desafios e tomar decisões em conjunto”, afirmou. 

Sobre o Centro Agro 

Em manifesto lançado em agosto de 2023, durante a Expointer, o Centro Agro foi definido como um movimento colaborativo composto pelos atores do ecossistema de inovação do agronegócio gaúcho, ou seja, empresas, entidades representativas dos setores, academia, governo e sociedade civil organizada.

Entre os objetivos do projeto estão a geração de negócios no agro, o aumento da eficiência da cadeia, a integração e colaboração entre os atores, a geração e transferência de tecnologia e a visão estratégica do ecossistema agro do Estado.  

A proposta é que o Centro se estruture a partir dos focos temáticos mais relevantes para o agro, com atuação nas oito regiões do Inova RS, e tenha a sustentabilidade como norte.