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Pesquisa que mostra a maturidade do sistema gaúcho de startups é apresentada no palco do governo no South Summit Brazil

Foco do estudo foi entender o cenário das startups gaúchas

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Foto dos palestrantes e plateia
a maturidade do sistema gaúcho de startups - Foto: Lauro Alves/Secom
Por Jéssica Moraes/Ascom Sict

Dados de uma pesquisa que mostra o cenário de maturidade do sistema gaúcho de startups foram apresentados na manhã desta quarta-feira (20), no RS Innovation Stage, palco do governo gaúcho no South Summit Brazil. O relatório final é da Rede RS Startup e está disponível aqui 

A moderadora do painel, Carina Pasqualotto, gestora de Inovação e Tecnologia da Rede RS Startup, explicou que o objetivo foi pesquisar a maturidade do sistema gaúcho de startups para poder entender as necessidades desses empreendimentos. “Entendemos um ecossistema como entendemos as pessoas: um ciclo de vida. Até o conjunto de maturidade, acontecem muitos elementos. Para o estágio maduro do ecossistema, precisamos avaliar a sustentabilidade, economia, sociedade, capital humano, infraestrutura e político-legal”, ressaltou Carina.   

O estado do Rio Grande do Sul vem se destacando nos estágios de maturação das startups, conforme Juliana Panosso Ferry de Souza, gestora de Inovação e Tecnologia da Rede RS Startup. “Podemos constatar que a tecnologia está a favor da população. Todos os dados mostram um ecossistema robusto e preocupado com a população e em promover uma estrutura em que as startups se desenvolvam com mais suporte”, enfatizou 

Confira alguns dados sobre o RS

Sustentabilidade: 

  • 1º lugar na Transparência das Ações de Combate ao Desmatamento 

Econômica 

  • 1º lugar em Empreendimentos Inovadores; 

  • 2º lugar no pilar Inovação. 

Sociedade: 

  • 5º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano; 

  • 4º lugar em Sustentabilidade Social. 

Capital Humano: 

  • 1º lugar em Avaliação da Educação. 

Infraestrutura (Porto Alegre): 

  • 5º lugar no ranking de Ecossistemas Emergentes da América Latina; 

  • 5º lugar no ranking de Ecossistemas Brasileiros; 

  • 11º lugar no ranking de Ecossistemas da América Latina; 

  • 14º lugar no ranking de Ecossistema da América Latina e Caribe. 

Político-legal: 

  • 1º lugar em Prestação de Serviços Públicos Digitais; 

  • Tempo médio de abertura de empresas: 20 horas.  

*Fontes: Ranking de competitividade dos Estados (2023); StartupBlink (2023); Prefeitura de Porto Alegre (2023). 

Emídio Teixeira, pesquisador convidado da Fundação Dom Cabral, mostrou os dados do Power BI sobre os ecossistemas de inovação do RS. “O BI materializa o resultado de uma pesquisa ao longo de um ano que buscou entender como funciona o ecossistema nas diferentes regiões. Nosso estado é diverso, com diferentes capacidades de recursos e elementos nas regiões. Apesar das dificuldades, nosso ecossistema tem sido bem-sucedido em desenvolver as organizações”, explicou.   

Entre os principais dados da pesquisa estão

  • 245 startups pesquisadas; 

  • 6,66 como nível médio de capital financeiro das regiões; 

  • 7,78 como nível de infraestrutura para inovação nas regiões; 

  • 6,13 é o nível médio de governança nas regiões; 

  • 8,75 é o nível médio de maturidade das startups; 

  • 72,6% estão em fase de crescimento; 

  • 70,2% participam de programa de aceleração e/ou incubação; 

  • 22% conseguiram escalar seu negócio.  

Os dados completos da pesquisa podem ser conferidos aqui 

Kadigia Faccin, professora da Fundação Dom Cabral, endossou a importância de ter números para entender o cenário. “Temos milhares de possibilidades de interpretação, mas o que quero ressaltar é que precisamos olhar os dados e pensar para onde iremos agora, o que podemos fazer para melhorar o ambiente. Avaliamos que o ambiente é como se fosse um adolescente: ele é super capacitado, mas precisa de experiência. Precisamos olhar as regiões e ver como sustentar o empreendedorismo de base tecnológica nesses locais e suportar as startups em início de carreira”, comentou. 

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